Hoje (21/01) a professora Idê Zeli Luiz Leal publicou na página do seu Facebook, uma nota assinada por ela e seu esposo Hélio Vanderlã Leal. Na nota ela surpreende anunciando a saída do casal do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), onde militaram por mais de 40 anos. Porém as colocações são subjetivas, sem aclarar a verdadeira razão de terem tomado tal decisão.
Hélio Vanderlã Leal foi secretário de Turismo, Cultura e Desporto do município, nas gestões dos prefeitos Vasco Henrique de Carvalho (1997/2000) e Paulo Roberto Carvalho (2001/2004). Também foi patrão do CTG Negrinho do Pastoreio. Sendo que Idê é professora e foi diretora do Instituto Estadual de Educação Salgado Filho. O casal sempre foi muito ativo e participativo nas questões políticas, sociais e comunitárias, porém não chegaram a concorrer a nenhum cargo eletivo no município de São Francisco de Assis.
Assim escreveu a professora Idê:
"Não é qualquer casamento que dura mais de 40 anos. Entre alegrias e tristezas derrotas e vitórias, momentos bons ou ruins carregamos a Bandeira do velho MDB de Ulisses e Simon, líderes que até hoje nos orgulham. Nunca disputamos cargos, nunca iludimos ninguém com promessas, nunca fizemos falcatruas ou trapaças em nome da política. Nossa preocupação sempre foi defender o partido para que através dele se fizesse a justiça e o bem estar dos assisenses. NUNCA ocupei cargo, NUNCA fui convidada, NUNCA me preocupei com isso. NUNCA quis, NUNCA precise. Sempre foi idealismo. Condeno quem usa a política para benefício próprio ou para seus familiares. Embora isso seja comum. Saíremos com muita tristeza, mas de cabeça erguida. Quando o que tu representas historicamente, para os teus aliados, é menos importante do que representam aqueles que, se quer, fazem parte do grupo, nos vem a certeza de que estamos no lugar errado. Criticamos tanto os políticos de Brasília, mas quando chega a nossa hora, agimos tal qual eles agem. Não somos políticos talvez, por isso, tenhamos levado tanto tempo para entender que política, nos impõe passarmos por cima dos nossos valores, tendo que aceitar calúnias e conviver politicamente, como se nada acontecesse. Quem apanha, não esquece. Desculpem amigos, mas eu precisava fazer este desabafo. Não temos fortuna para deixar para nossos filhos, somente a nossa honra e dignidade, construídas com sacrifício e honestidade. Um abraço a todos"! VANDERLÃ E IDÊ
