FUNCIONÁRIA MUNICIPAL DENUNCIA QUE MESMO SENTINDO DORES FORTES FOI FORÇADA A TRABALHAR


A funcionária pública municipal Daniela de Los Santos postou recentemente na página do seu Facebook um triste desabafo que esclarece sobre a maneira que vem sendo tratada pela administração municipal de São Francisco de Assis, quando vinha sentindo forte dores, convalescendo de hérnia de disco e mais uma vértebra fraturada, foi forçada a comparecer em seu trabalho, um posto longe de sua residência, num ato desumano do prefeito Rubemar Paulinho Salbego (PDT) e a sua secretária de Saúde. Daniela é funcionária concursada na prefeitura de São Francisco de Assis, no cargo de agente comunitária de saúde, onde trabalha há 7 anos.

Daniela se expressou desta forma em seu face:"Pena que a história que vou contar ela é triste, me fez sofrer muito e a minha família também. Graças a Deus hoje estou caminhando. Mas vamos para o que interessa, em setembro do ano passado descobri que eu tinha um problema na minha coluna (hérnia de disco), as dores que eu sentia eram muito fortes, as vezes precisava entrar de laudo, pois era difícil andar porque minhas vértebras estavam comprimindo meu ciático, mas logo que dava voltava a trabalhar. 

Tive que ir ao traumatologista que me encaminhou para readaptação, pois não poderia fazer esforço físico e nem longas caminhadas. O posto que eu trabalhava era na UBS um pouco perto de casa e desde que comecei a trabalhar foi lá, sete anos trabalhando como agente comunitária de saúde, só que um belo dia a secretária me mandou para o ESF João XXIII, ok lá foi eu trabalhar na recepção, ia e voltava de carro todos os dias, até conversei com a secretária para me tirar de lá, e realmente ela me tirou, por causas das dores entrei de atestado novamente e quando voltei era para eu trabalhar no ESF Italiano, na primeira vez eu fui e conversei com o prefeito, levei meus exames e disse que lá era longe e que se desse eu queria voltar a trabalhar no meu posto porque era mais perto, ele sem pensar duas vezes me disse: pega um atestado e quando tu voltar, vai para a UBS, fiquei feliz trabalhei mais um pouco lá só que as dores aumentaram mais fazendo com que eu tivesse que ficar em casa novamente. 

Passei pela CAMETRA várias vezes e pela junta médica do município também onde estavam dois clínicos gerais e nenhum traumatologista, eles me deram 180 dias de afastamento devendo voltar somente dia 2 de setembro, porém uma ligação vinda da secretária disse que no dia 2 de março eu deveria me apresentar no ESF italiano e eu fui porque não entendo de leis e o papel dizendo que eu deveria ficar afastada do serviço não ficou comigo. 

Trabalhei um mês no ESF italiano, dia 3 ou 4 não lembro direito meu carro estragou e como eu teria que ir e meu marido já tinha saído para trabalhar eu fui caminhando devagar porque eu era recepcionista e não poderia faltar. Na metade do caminho comecei a sentir dores, minha perna doía muito quase não dava para andar, foi quando de longe vi um homem, lembre que com muita dificuldade me encostei em um poste e fui tentando sentar no chão acho que sentei bruscamente e fraturei uma das minhas vértebras, pedi socorro para aquele rapaz que veio rápido em minha direção, ligou para a SAMU, eu naquele momento já estava deitada no chão e rodeada de pessoas querendo me ajudar, quando a SAMU chegou minha pressão estava 18/12 meus batimentos 122, logo fui levada para o hospital e encaminhada para Santa Maria. 

Fiquei lá até o outro dia e voltei para casa sem saber que estava fraturada minha coluna. Bom daí andar se tornou pior e precisei trocar de traumatologista, fui para Santa Maria novamente e lá já fiquei porque o Dr. Claudio descobriu que além da hérnia de disco havia uma fratura recente e deveria fazer a cirurgia e colocar pinos na minha coluna. Fiquei 8 dias internada onde passei pela cirurgia e por ter perdido muito sangue precisei fazer uma transfusão de sangue. Hoje já estou na minha casa me recuperando, ainda tenho limitações e tomo remédios para dor e outras coisas. 

Agora vem a pergunta, como que uma secretária não viu que eu não podia trabalhar? Como pode uma pessoa fazer isso como se fosse algo comum? E porque não querem que eu veja o livro ponto lá de onde eu estava trabalhando? Eu posso não ter compromisso como eu ouvi, mas que tem gente que não tem competência para estar lá isso tem, isso pode, isso ninguém vê. Até esse exato momento ninguém me ligou para saber alguma coisa e olha que já tentei falar com muitas pessoas, vereadores, secretária, etc... E agora nem adianta mesmo o estrago já foi feito. Que a justiça seja feita", finalizou a funcionária Daniela de Los Santos.
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