Está instalada na Câmara de Vereadores de São Francisco de Assis, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a supostas doações irregulares de terrenos - já conhecida como a farra dos terrenos - patrocinada pela atual administração municipal que atua sob a liderança do prefeito Rubemar Paulinho Salbego (PDT) e seu vice Paulo Renato Cortelini (MDB).
Durante o processo de investigação, foi aclarado por uma denunciante que havia procurado o vereador Jeremias Oliveira (PDT) para solicitar orientação de como proceder contra supostos atos irregulares ou imorais cometidos pelos agentes políticos da atual administração municipal, porém, a denunciante registrou em seu depoimento que o vereador não prestou auxílio, ficando evidenciado que a razão foi de ser companheiro político do atual prefeito.
O vereador Jeremias Oliveira integrava o grupo de vereadores que compõem a CPI - onde inclusive manifestou interesse de ser presidente - responsáveis pela averiguação dos fatos, na farra dos terrenos. Jeremias recebeu um documento para se “retirar” da CPI, justamente por configurar como possível suspeito, situação que poderia comprometer o bom andamento dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Foi então que o vereador Jeremias Oliveira ficando insatisfeito com o seu afastamento da comissão, fez uma manifestação na tribuna da câmara municipal, defendendo os atos praticados pelo prefeito Paulinho Salbego e demais investigados, ficando nítida a sua desconformidade com a vereadora Jussara Molina (PDT) - presidente da CPI - trocando farpas e reiterando aquele discurso conhecido por todos, isto é, que os envolvidos na investigação são "inocentes" e tudo foi feito "dentro da lei", no mesmo bha, bha, bha de sempre!
A vereadora Jussara Molina que pertence ao mesmo partido político do prefeito Paulinho Salbego, não levou em conta o seu lado partidário e sim o lado do povo que está sendo lesado e deu continuidade os trabalhos da CPI, demonstrando claramente que o Poder Legislativo possui como principal objetivo a fiscalização do Poder Executivo, além de mais uma vez afirmar que ela representa o povo assisense e não somente uma agremiação política.
Pois não é que durante esse pronunciamento do vereador Jeremias Oliveira, estavam presentes os Cargos de Confiança (CCs) do atual prefeito - alguns em horário de expediente - e outros simpatizantes da causa política defendida pela atual administração municipal, sendo que na tentativa de desmoralizar a vereadora Jussara Molina, eles violaram o silêncio regimental da câmara - onde a assistência não pode se manifestar - batendo palmas e gritando na reunião. Sempre quando houve violação do silêncio no plenário da câmara, foi solicitado pelo presidente a retirada das pessoas que não se comportavam de acordo com o regimento, e agora não foi tomada essa decisão pela presidência daquela Casa Legislativa. Por que será que foi oficializada a balbúrdia na câmara?!?
UM CIRCO FOI ARMADO NA CÂMARA E QUEM ERAM OS PALHAÇOS?!?
Reviewed by
Valdevi Maciel
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16:42
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